sábado, 26 de junho de 2010

Lua Nova

“Eu sabia que ambos corríamos perigo de vida. Mesmo assim, naquele instante, senti-me bem. Completa. O coração batia aceleradamente e o sangue corria-me, quente e veloz, nas veias. Os meus pulmões encheram-se do doce que emanava da sua pele. Era como se nunca tivesse havido um buraco no meu peito. Sentia-me óptima – não curada, mas como se nunca tivesse existido qualquer ferida.”


“- Não sejas ridículo. És a melhor parte da minha vida.
- O meu mundo não é para ti – respondeu-me melancolicamente
- Tu prometeste que ficarias!
- Enquanto fosse o melhor para ti.
- Não! Trata-se da minha alma não é? Não me importo! Podes ficar com a minha alma. Não a quero sem ti… Já é tua!
- Bella, não quero que venhas comigo.
- Tu… não… me… queres?
- Não.
- Não. Não faças isto.
- Tu não serves para mim Bella.
- Se é isso que queres.
- Gostaria, porém, de te pedir um favor.
- Pede o que quiseres.
- Não cometas nenhuma asneira. Cuida-te.
- Cuidarei.
- E, em troca, faço-te uma promessa. Prometo que será a última vez que me vês. Não voltarei Será como se nunca tivesse existido.”

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