sábado, 16 de outubro de 2010


-Lamento desiludir, mas o teu amor por mim não é correspondido.
- Explica-me o porque. Tem que haver uma razão.
- Não sei. Desconheço tal palavra. Não há uma razão, nem explicação, apenas não é correspondido.
- Mas eu mudo. Faço tudo o que quiseres, a sério.
- Não quero que mudes por mim. Nós não devemos mudar por ninguém, se a pessoa não gosta de nós tal como somos não nos merece. Ninguém deve ter o poder de chegar e mudar. É injusto para com as pessoas que já gostam de nós desde sempre.
- Eu não quero saber deles, quero saber de ti.
- Mas não é comigo que te deves importar. Somos amigos, nada mais. Não digo que daqui a uns tempos não venha a gostar de ti, não sei. O futuro é uma coisa incerta, e nós não mandamos no nosso coração.
- Quer dizer que posso esperar por ti ?
- Se eu fosse a ti, não me prendia por ti. É uma coisa incerta, queres esperar por alguém que pode até não vir a gostar de ti ?
- Sim.
- Olha então não posso fazer nada. Tu é que sabes da tua vida. Queres esperar, esperas, mas eu não te prometo nada, que fico esclarecido.
- Ok. E como disses-te eu é que sei da minha vida. Eu vou esperar por ti, o tempo que for preciso!

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