Nem sempre se sabe o final da história

Ele era o mesmo que continuava, todos os dias, a fazer-lhe sorrir. Nada tinha mudado, apenas as suas idades. Era dia 7 de Novembro, ela fizera 18 anos e ele já tinha os 19. Combinaram então conversar às 16h no Parque da cidade, ao pé dos bancos, ao pé do baloiço. Ela chegara quase 30 minutos antes, pois estava tão nervosa que não conseguia ficar em casa. Então quando ele chegou, por volta das 16h03m, já lá estava eu - há muito tempo, sem ele saber-.

- Olá ! Já estás a minha espera à muito tempo ? - Disse ele

- Não acabei de chegar, uns minutos antes de ti. - Respondeu-lhe.

- Ah ainda bem, não queria que ficasses aqui à minha espera.

- Então como estás ? Há muito tempo que não falavamos e que não nos via-mos.

- Pois era, já mesmo à muito tempo. Estou bem e tu ? - E sorriu-lhe.

- Também estou - E dizendo isto retribui-lhe o sorriso.

O tempo passava e eles nada diziam, apenas ouviam o som dos pássaros, o som da água e das crianças a chorarem. Até que, ele quebrou o silêncio e perguntou-lhe:
- Então, não tens nada a dizer ?

- Sim, gostaria de te dizer umas palavras, isto é, se me quiseres ouvir, claro.

- Não sejas tonta, claro que quero.

- Então vou começar... Sabes neste ultimos dias que não nos temos visto e nem sequer trocado uma mensagem tenho sentido muitas saudades tuas, e para te ser sincera há outra coisa que te quero dizer, mas não quero que te chateis comigo, que me deixes de falar ou algo do genero.

- Não, nem pensar. Força, força. - disse-lhe a sorrir

- Bem é que gosto de ti. Pronto já está.

Ao mesmo tempo ele recebe uma chamada da mãe, àqual a mãe lhe pede para ir ter com ela, naquele momento.

- Desculpa, tenho mesmo que ir. Ligas-me logo ? - Disse-lhe ele com uma cara de tristeza

- Se quiseres mesmo, eu ligo.

- Quero mesmooo.

- Então depois manda-me mensagem. Gosto muito de ti.

E conforme ela lhe disse isto, ele foi embora. Ela não ficou a saber se ele sentia o mesmo por ela, mas estava desejosa que as horas passassem para lhe ligar.